quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Amor materno

Como é grande esse amor que nos devora
Por dentro e por fora
É sentimento que surge sem mesmo te ver
Como o sol surge ao amanhecer

É como uma flor que desabrocha...
É extenso, vigoroso, forte como a rocha.
Às vezes machuca, devido sua intensidade
Mas logo cicatriza, por sua afabilidade.

Não existe nada parecido
Nem que se invente um novo sentimento
Não há nem haverá nada tão florido

Sentimento nobre e puro
Como um beijo de Deus em nossos corações
Supremo e divino, onde me aventuro.

Valor

Eu acredito nas pessoas
No quanto elas podem crescer
Eu sei que é possível acontecer
De no mais tardar me arrepender
Mas não tenho medo, eu acredito
Eu quero acreditar no bem, no amor
Ser como uma pedra,
Dura e estática no que me é valor
Olhando sempre em frente
Sigo minha sina renitente.

Espero

Parabéns por ser você
Por amar indissoluvelmente
Por sentir minuciosamente
Por sorrir bravamente
Pelo chorar entranhado
Pela confiança notória
Por viver intrepidamente
Obrigada por ser eu
Simplesmente espero o meu eu em você...
Um pouquinho só... pode ser?

Poetizar

Um dia quantificaram em 7.5 um poema meu
Argumentando sobre minhas rimas pobres e métrica irregular
Argumentos estes que de fato não me aborreceu
Ao contrário aconteceu, simplesmente busquei um pouco melhorar

Sim, digo um pouco, pois não busco perfeição
Busco apenas liberdade e a alegria de escrever
Pois sempre escrevi o que manda o coração
Nada fará mudar-me a opinião, nem você

Digo isso, pois sua opinião me é importante
É maravilhoso quando lêem nossos poemas, ínfimos dilemas
Independente de qualidade, eu só quero ir avante

Amo isso aqui... Sim... Vivo isso aqui
Passar pro papel, tudo que vem como um estalo
Sem rebuscar conoto o que vivi, sofri,sorri...

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

De ovelha a loba...

E o tempo passou
E aos 40 quase estou
Não sou mais aquela menina
Uma dose de estricnina

A ovelha negra cresceu
E o que era ruim, floresceu
Acreditando no amor
Mesmo que haja dor

Eu nunca pensei em desistir
Sempre tive esperanças
Que podia em mim investir

Hoje, com meu nome combino
Valeriana, calmante natural
Entendo e amo me, assim  me denomino 

Ainda estou aprendendo...

Eu faço coisas que me arrependo,
Por isso estou aprendendo...
Eu não entendo algumas coisas,
Ainda estou aprendendo...
Eu espero demais das pessoas,
Ainda estou aprendendo...
Eu julgo mesmo sem querer,
Ainda estou aprendendo...
Eu não faço caridade suficiente,
Ainda estou aprendendo...
As vezes finjo não ver o que poderia ajudar,
Ainda estou aprendendo...
Eu sei o que devo fazer, mas não o faço,
Ainda estou aprendendo...
De quando em quando tenho pensamentos ruins,
Ainda estou aprendendo...
Mas, eu amo todos que me "rodeiam",
E sim, ainda estou aprendendo.