sábado, 18 de junho de 2016

Caótica

No caos desta imensidão,
Olho a enigmática lua.
Da janela do meu quarto
Vejo a cidade adormecer.
Silêncio e inocência,
Paira no ar, intacto!
Mas, minha loucura
Sabe o que se esconde
Nesta escuridão fétida.
Lixo, mentira, ilusão!
Continuo a observar...
E a luz do meu isqueiro
Traz me a calma que preciso,
Um cigarro, cura-me. Não!
Brinda me com uma satisfação 
Que nada mais me dá!
Deixo-me corroer por este mal
Deslumbrando-me em fumaça.
Na madrugada, vemos quem somos 
E quem os são!