sábado, 30 de abril de 2011

Sofrer?

Eu amo tanto e com tanto teor todos que me rodeiam.
Mas eu espero ser correspondida e nem sempre sou.
Eu sei que não deveria esperar das pessoas o que não podem me dar.
Eu sei que vou sofrer e sofro com isso, mas eu espero...
Eu acredito nas pessoas, que elas podem amar sem barreiras.
Mas elas impõem barreiras, e eu vou sofrendo.
Às vezes sou sim correspondida, mas não no mesmo teor.
E eu sinto e vou sofrendo, mas tudo bem com isso, também vou aprendendo.
Não me arrependo de amar como amo meus amigos.
Eu quero dar esse amor pra eles, eu posso dar a todos.
Se dar amor sem receber é sofrer,
Eu sou feliz assim, sofrendo...

Perdida...Indefinida...

Vejo-me perdida
entre eu e você,
um tanto querida
mas ainda sem saber
o porque da vida
e o que fazer.
Será uma corrida?
Eu tenho um querer.
Uma busca indefinida?
Eu vou é viver...
E deixar que tudo se decida...

Viagem entre amigos

Pessoas que ressoam sentimentos
Um lugar pra plantar recordações
Diferentes abrigos num só pensamento
Gravemos então em nossos corações
A alegria de estar entre amigos
Brincando incansavelmente como crianças
Desvendando nossos anseios mais íntimos
Entre nossas mais insanas aventuranças
 Vamos ser felizes um pouco
Deixar o âmago da sociedade pra trás
Ver o mundo como um louco
Ou talvez dar-nos o silêncio da paz
Fartemos nos então de tudo que podemos
Não perderemos nem um segundo e não perdemos
Até o mais ameno sorriso, absorvemos
Até a hora de partir não silenciemos...
Amaremos sempre e até acabar seremos um

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Perguntas??

Incógnitas explodem em corações
Rasgando um silencio ensurdecedor
Jogando com o âmago das sensações
Libertando um monstro impudor

Devorando fulgores instáveis
Saciando se de males indefinidos
Buscando rumos inviáveis
Fazendo um jogo perdido

 Lutando contra tempestades
Fingindo acreditar nos lampejos
Velando conseqüências dementes
Minha mente ensaia latejos...

segunda-feira, 11 de abril de 2011

cores...

As unhas coloridas teclam um teclado negro
escrevendo o que não se diz, o que não se procura
ou que se deveria dizer mas se tem medo
Palavras vão surgindo e um mundo se encontra
através de uma máquina deixa-se expressar
seus mais cálidos temores, suas alegrias, seu pesar
e as unhas coloridas não param, deixam a vida colorir
pois enquanto existir o colorido, com mais alegria há de se interagir.

Palavras

Eu tento escutar o que me dizem,
Mas às vezes me perco entre vozes
Entre tosses, entre posses e algozes...
Eu queria alguém para me ouvir, ser meu refém
Palavras me amedrontam, ferem sem tocar
Deixando feridas que nunca vem a cicatrizar
Por isso, falo devagar, piso leve
e  deixo o coração me levar...
Onde o infinito possa me dizer
o que devo ou não fazer
e por isso talvez me perca,
fazendo que me ensurdeça,
evitando o que não mereça.
Nada como o medo para nos abster.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Descobertas


A vida até minha adolescência
Foi como se jogassem uma coberta
E dissessem: _ durma!
Eu fiz o que queriam, ou quase...
Teve vezes em que fui ao meio fio
E acordei com cães me lambendo...
Acreditei na ilusão: ”Família”,
imposta pela sociedade...
Com pai, mãe, irmãos e cachorro...
Embaralhei-me entre eles que me perdi
e deparei-me sob a penumbra de um terror
Na dor descobri quem literalmente sou
Apesar de que incógnitas sempre me rondarão
Eu tive alguns que me deram a mão
Mas também tive os que me beliscaram
Uma única pessoa viu-me transparente
A ela devo tudo, e mesmo assim...
Eu fui ao meio fio novamente...
Encontrei-me a meio lama e fúteis
Levantei-me sob o olhar de alguém
Esse alguém que se comparou a ela
Fez de mim nova mulher e deu-me nova vida
Cresci e descobri o amor
Onde acreditei não haver dor
Como um dado jogado a esmo
Senti-me perante você
E o tempo passou e aqui estou,
ainda penso nas incógnitas
Mas sei o que sente por mim
Graças à vida te conheci
Hoje amo te tanto quanto me ama,
tanto quanto amo meus filhos.
Obrigada por me salvar!
Por me guiar, por me amar!


sentido


Onde estão nossos amores?
Esperamos por eles com flores
D’onde vem tamanha dor?
Queremos acreditar que se sonhou
E encontraremos um motivo?
Na vida sempre há de se encontrar um amigo
Amanhã nossa dor se abrandará?
Nesta vida ou noutra um dia ela cessará.
Tudo tem começo, meio e fim...

segunda-feira, 4 de abril de 2011

De palavras, crio
Poesias, me viro
De um hobbie, sorrio

Yara

Negra como a noite, reluzente
Brilha como estrela, cintilante
Seu sorriso branco, estonteante
Corpo escultural, insinuante

Vibra como um tambor, retumbante
Com uma garra de leoa, incessante
Às vezes é criança, saltitante
Mas a maioria é mulher, flamejante

Yara é o seu nome, importante
Pois como a sereia, me encante
Já era conquistou-me, penetrante

Não é nem nunca será, figurante
Viver destemidamente, alucinante
Segura de si, objetiva, avante!

Bangkok

Onde o ouro tornou-se templos brilhantes
Cegando-nos os olhos, radiantes
Onde sorrisos temos a qualquer instante
Tornando a cidade feliz, fascinante
Onde entre prédios e templos, ruas e canais
Surge a grande cidade, de belezas excepcionais
A cidade que é sempre será uma jóia eterna
Pois a arquitetura e materiais usados em seus templos, nos prosterna
Onde seu rei a fez cidade inexpugnável
Para um Deus do qual sua fé era inabalável
E as nove gemas preciosas em um de seus nomes
Ostentava um rei sonhador em seu povo, as nove virtudes
E a força de sua crença em seus deuses, me abismou!
Dada pelo Deus Indra e construída por Vishnukarma, seu rei vislumbrou
Um Deus da guerra, luta pela humanidade e forças do mal
O outro Deus Mantenedor, está em tudo em todos afinal.

Preocupações torpes
Valores invertidos
Criticas inúteis
Falso moralismo
Méritos fúteis
Massa egocêntrica
Degradação humana
Piedade somente
Resta-me



Modernidade assolante



À frente
Um mar imenso
Tão lindo quanto intenso
A areia alva trás me quimeras
Relembrando sublimes primaveras
Onde a praia, era um paraíso tropical
E só o barulho do mar era o som habitual
Hoje os tempos são outros, temos globalização
Trouxe com ela o barulho, o dinheiro e a poluição
A modernidade nos faz perder o que mais temos de bom
Nossa cultura, nossos costumes, nosso berço, enfim nossa tradição
Não nos percamos mais, vamos com cuidado, a deixe passar e fique só a olhar
Pise devagar, sinta a modernidade, mas não se envolva, pois ela pode te embriagar
E quando ver...não poderá mais voltar e estará perdido nesta fúria que vem nos arrebatar.

Amigos...

Ah, amigos! Onde encontrá-los?
Num sorriso singelo, mas sincero
Num abraço apertado sem razão de ser
Num olhar embaralhado, mas com tanto teor
Ah, amigos! Pra que te-los?
Pra preencher o vazio que há em mim
Pra chorar quando deveria sorrir
Pra conhecer o termo: Prazer em satisfazer!
Ah, amigos! Como esquecê-los?
Impossível, com tantos sentimentos em jogo!
Impreciso, quando duas mentes se perderam entre elas!
Descobrindo e escondendo o verdadeiro jogo sem fim da
Amizade sincera!


Que loucura dizer que uma guerra é santa
Que pessoas se odeiam por opções religiosas
Que Deus seja a causa destas tragédias
Que assolam pessoas em todo o mundo...
E eu me perco nesta busca por entendê-los
Sempre patinando em soluções intangíveis
Não me canso de procurar, em qualquer lugar
Eu gostaria de encontrar entendimento pra isto
Pra esta força ou desculpa que coloca Deus a frente
Consumindo uns aos outros sem nenhum temor
Não pode ser religião, não pode ser algo de Deus
Não! Não sejamos hipócritas! Não desonre DEUS!

Religião??

Brigas, desventuras, guerras
Porque buscam em ti refugio
Angariando argumentos
Objetivando soluções
Desejando amortizações
Numa luta desigual, imparcial
Valores comprometidos
 Crenças corrompidas
Não vejo solução
Façamos uma oração...
Competindo entre si
Tentando encontrar um caminho
ou apenas fingindo...
Lutando por uma paz espiritual
onde assim, jamais encontrarão...