Ah! o amor, aquele amor passado...
O amor em que nos entregávamos
De corpo e alma intencionado
Sem querer saber se sofreríamos
O amor em que amar não era banal
O amor em que felicidade era fazer feliz
O amor em que sofrer não era legal
em que o lírio é mais bonito como flor de lis!
Ah! o amor, aquele amor passado...
Que saudade que tenho desse amor!
Hoje o amor anda perdido,
não se encontra mais com teor.
O amor que nos fazia ferver
O amor que nos enlouquecia
O amor que estamos a perder
O amor que não se entendia.
Ah! o amor, aquele amor passado...
Cadê?
Procura-se o amor!
Não pode ser banal, frágil, vulgar ou momentâneo.
Tem que ter consistência, ser forte, pode até ser contemporâneo...
mas tem que ser... aquele amor passado!
